Em meio século de existência no mercado farmacêutico a pílula anticoncepcional evoluiu. Nos últimos noves anos, então, deu um salto colocando à disposição das mulheres mais conforto e menos efeitos colaterais. Deixou até de ser um simples comprimido para dividir a preferência das usuárias com os métodos contraceptivos injetáveis, transdérmicos (adesivo), endovaginal e de implantados (intrauterino ou subcutâneo). Mas a informação sobre a ação dos hormônios no organismo da mulher caminha a passos lentos. A maneira de administrá-los e a escolha da dose são os principais erros observados nos consultórios.
O ginecologista e obstetra, Rodrigo Brezolin, conta que há casos em que a menina prefere tomar a mesma pílula da mãe ou da amiga porque faz bem a elas. "Hoje só sente efeitos colaterais utilizando anticonceptivos quem quer. Houve uma redução drástica nas doses dos hormônios e mantendo a segurança, podendo a paciente fazer uma escolha correta orientada pelo seu ginecologista", conta.
Em pleno século 21, o especialista se vê diante de tabus, especificamente quanto à ideia de que quando uma jovem vai iniciar o uso do anticonceptivo é somente para começar a atividade sexual. Atualmente a pílula tem várias característica, devendo se levar em conta vários critérios para a melhor escolha, como: idade e sintomas da TPM, pacientes com problemas de diabete, varizes nas pernas e até acne. "O mais importante é procurar informações sobre quais os métodos estão disponíveis, preços, maneira de tomar e questionar com seu médico sobre qual o mais adequado. O anticoncepcional tem que adicionar qualidade de vida à mulher e não trazer problemas."
Fonte: Diário Popular - Pelotas - por Cíntia Piegas.
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Fonte: Diário Popular - Pelotas - por Cíntia Piegas.