Trabalho reuniu pacientes com o genótipo 1, versão mais nociva do vírus.
O antiviral boceprevir, quando adicionado ao tratamento regular contra a hepatite C, aprimorou as taxas de cura nos pacientes mais complicados para tratar, conforme estudo divulgado nesta segunda-feira (9) na revista científica The Lancet.A hepatite C afeta 170 milhões de pessoas, 3,2 milhões só nos Estados Unidos, onde 70% estão infectados com o genótipo 1 do vírus, considerado o mais difícil de tratar. A doença pode se desenvolver no organismo durante anos sem apresentar sintomas, mas pode acarretar tumores no fígado e a necessidade de transplante do órgão.
Coordenado pelo médico Paul Kwo, da Escola de Medicina da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, o trabalho relata que a administração da droga quase dobra a eficiência do tratamento convencional, composto por duas drogas: ribavirin e peginterferon alfa-2b.A experiência foi conduzida durante dois anos em 67 locais dos Estados Unidos, Canadá e Europa, com 520 pacientes. O medicamento foi aplicado em parte dos participantes da pesquisa, durante 48 semanas, período pelo qual o tratamento regular é mantido normalmente.
A taxa de cura aumentou para até 75% no grupo de pacientes medicados com as três drogas. Já o grupo controle, recebendo apenas os dois remédios tradicionais, apresentaram taxa de 38%, durante o mesmo período de 48 semanas.O boceprevir é um inibidor de proteases, desenvolvimento para combater diretamente o vírus da hepatite C ao bloquear uma função vital à reprodução do organismo nas células hepáticas. Para Paul Kwo, ripavirin e peginterferon alfa-2b são mais voltados ao estímulo do sistema imunológico, a defesa do corpo contra ameaças e parasitas.
Fonte:G1
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Droga beceprevir aumentaria em até 75% taxa de cura.
Trabalho reuniu pacientes com o genótipo 1, versão mais nociva do vírus.