Além dos inúmeros benefícios que a amamentação no peito traz ao bebê, esse hábito também apresenta grandes vantagens para as mamães. Segundo a nutricionista Graziela Dias Parisotto, devido ao gasto calórico que a mulher sofre para alimentar o filho, é preciso estar atento a uma alimentação saudável e balanceada. O aleitamento materno estimula a liberação de uma substância que faz o útero se contrair, explica a nutricionista, fazendo com que a mãe recupere a forma anterior a gravidez mais rapidamente. O gasto calórico envolvido na tarefa também ajuda a mamãe a perder o peso que ganhou durante a gestação. A redução de incidência de câncer de mama e prevenção da osteoporose também é relacionada ao ato de amamentar no peito.
— No período de aleitamento exclusivo, onde o bebê não consome nenhum outro alimento ou líquido, o depósito de gordura que a mãe acumulou durante a gestação também vai servir para fornecer energia para a produção do leite. Por isso, quanto mais a mulher der o peito exclusivamente, maior será o gasto energético dela e, conseqüentemente, o depósito de gordura se reduzirá — explica Graziela
A mulher que está amamentando necessita de um aporte maior de energia, de acordo com a nutricionista. Enquanto na gravidez a quantidade de energia a mais necessária era de 300 calorias, no período da amamentação essa quantidade sobe para 500 calorias. Conforme o aleitamento deixa de ser exclusivo e ocorre uma redução na produção de leite, a quantidade de calorias da alimentação da mãe pode ser reduzida para que continue o processo de redução de peso.
— A mãe deve ter o cuidado de ingerir pelo menos cinco refeições diárias (café da manhã, lanche, almoço, lanche da tarde e jantar), e não deve "pular" nenhuma refeição. Quanto mais variado o cardápio, mais nutrientes você oferece ao seu bebê — recomenda ela. Existem alguns alimentos que devem ser evitados pela mãe, no período da amamentação — pois podem causar desconforto em alguns bebês — como as bebidas alcoólicas, alimentos com cafeína, e os ricos em enxofre.
O que evitar durante a amamentação:
Bebidas alcoólicas: podem comprometer a produção de leite materno e, além disso, o álcool passa para o bebê através do leite, como todo alimento e substância consumida pela mãe.
Cafeína: a ingestão de cafeína faz com que o leite materno tenha quantidades dessa substância, o bebê pode ficar sem sono e irritado e, por isso, a melhor opção é restringir alimentos que contenham cafeína e optar pelos alimentos descafeinados.
Alimentos que contém cafeína: café, chás (mate, verde), chocolates (cacau), refrigerantes.
Alimentos ricos em enxofre: durante a amamentação algumas mulheres reclamam do desconforto causado por gases. Por isso, nesse período, procure evitar alimentos ricos em enxofre, pois eles estimulam a produção de gases. Os feijões, brócolis, couve-flor, couve manteiga, rabanete, repolho, espinafre, alimentos muito gordurosos e frituras são alguns exemplos.
Mito do leite "fraco"
Segundo Graziela, existem alguns mitos que envolvem a amamentação, como o de que algumas mães tem o leite fraco. — O que pode acontecer é que seu bebê esteja querendo mamar mais e a sua produção de leite não esteja satisfazendo as necessidades dele.
Para aumentar a produção do leite, Graziela recomenda que:
— a mãe aumente o número de mamadas durante o dia;
— deixe que o bebê mame por mais tempo. Os bebês têm tempos diferentes de mamar, explica Fernanda. Os mais calmos terão um tempo maior para esvaziar o seio. Os seios vazios são o maior estímulo para se produzir mais leite.
— a ingestão de água não interfere no volume de leite produzido, mas deve ser ingerido pelo menos 1,5 litro por dia para a reposição da água gasta e para manter a mãe bem hidratada.
Fonte:ClicRBS - BEM-ESTAR
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Nutricionista dá dicas de como manter uma alimentação adequada no período.
Além dos inúmeros benefícios que a amamentação no peito traz ao bebê, esse hábito também apresenta grandes vantagens para as mamães. Segundo a nutricionista Graziela Dias Parisotto, devido ao gasto calórico que a mulher sofre para alimentar o filho, é preciso estar atento a uma alimentação saudável e balanceada. O aleitamento materno estimula a liberação de uma substância que faz o útero se contrair, explica a nutricionista, fazendo com que a mãe recupere a forma anterior a gravidez mais rapidamente. O gasto calórico envolvido na tarefa também ajuda a mamãe a perder o peso que ganhou durante a gestação. A redução de incidência de câncer de mama e prevenção da osteoporose também é relacionada ao ato de amamentar no peito.
A mulher que está amamentando necessita de um aporte maior de energia, de acordo com a nutricionista. Enquanto na gravidez a quantidade de energia a mais necessária era de 300 calorias, no período da amamentação essa quantidade sobe para 500 calorias. Conforme o aleitamento deixa de ser exclusivo e ocorre uma redução na produção de leite, a quantidade de calorias da alimentação da mãe pode ser reduzida para que continue o processo de redução de peso.