quinta-feira, 1 de julho de 2010

Vacina contra o câncer de mama consegue prevenir doença

Uma vacina pode ser a esperança contra uma doença que atinge milhares de mulheres no mundo todo, o câncer de mama. Cientistas norte-americanos desenvolveram uma fórmula capaz de prevenir a formação de tumores. A ideia é atacar o mal antes mesmo de seu surgimento. Um conceito aparentemente simples, mas que, até o momento, não havia sido explorado pela ciência.

Testes foram realizados com êxito em camundongos e divulgados na revista Nature Medicine. O próximo passo é fazer um estudo com humanos. Se a nova etapa for bem-sucedida, a descoberta pode revolucionar a medicina e eliminar de vez o câncer de mama.

“Acreditamos que o câncer de mama pode ser prevenido e que, com uma estimulação correta do sistema imunológico, podemos fazer isso”, conta Vincent Tuohy, imunologista do Cleveland Clinic’s Lerner Research Institute.

A solução encontrada pela equipe foi descobrir um alvo dentro do tumor que não é facilmente encontrado em uma pessoa saudável. Os pesquisadores, então, resolveram voltar as atenções para a alfa-lactoalbumina, uma proteína constatada na maioria dos casos de câncer de mama, mas que não está presente no organismo de mulheres saudáveis, a não ser durante a amamentação.

“Conseguimos a imunidade depois de identificar a alfa-lactoalbumina. Como ela é encontrada em duas ocasiões, em tecidos da mama apenas durante a amamentação e em tumores nos seios, achávamos que ela poderia dar proteção contra o desenvolvimento do câncer sem induzir qualquer complicação ou inflamação para qualquer outro tecido do seio. E deu certo”, diz Tuohy.

O objetivo da vacina é ativar o sistema imunológico para combater a alfa-lactoalbumina e impedir a formação de um tumor. A estratégia seria aplicar a vacina em dois grupos de mulheres: com mais de 40 anos e em mais jovens, que tenham predisposição genética.

Fatores de risco- Histórico familiar, especialmente se uma ou mais parentes de primeiro grau (mãe ou irmã) tiveram a doença antes dos 50 anos- Primeira menstruação precoce e menopausa tardia- Idade avançada- Ocorrência da primeira gravidez após os 30 anos- Não ter tido filhos- Uso precoce de contraceptivos orais ou por período prolongado- Ingestão regular de álcool, mesmo que em quantidade moderada


ClicRBS Comunicação Portal Social
Fonte: Zero Hora 28/06/2010

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Uma vacina pode ser a esperança contra uma doença que atinge milhares de mulheres no mundo todo, o câncer de mama. Cientistas norte-americanos desenvolveram uma fórmula capaz de prevenir a formação de tumores. A ideia é atacar o mal antes mesmo de seu surgimento. Um conceito aparentemente simples, mas que, até o momento, não havia sido explorado pela ciência.

Testes foram realizados com êxito em camundongos e divulgados na revista Nature Medicine. O próximo passo é fazer um estudo com humanos. Se a nova etapa for bem-sucedida, a descoberta pode revolucionar a medicina e eliminar de vez o câncer de mama.

“Acreditamos que o câncer de mama pode ser prevenido e que, com uma estimulação correta do sistema imunológico, podemos fazer isso”, conta Vincent Tuohy, imunologista do Cleveland Clinic’s Lerner Research Institute.

A solução encontrada pela equipe foi descobrir um alvo dentro do tumor que não é facilmente encontrado em uma pessoa saudável. Os pesquisadores, então, resolveram voltar as atenções para a alfa-lactoalbumina, uma proteína constatada na maioria dos casos de câncer de mama, mas que não está presente no organismo de mulheres saudáveis, a não ser durante a amamentação.

“Conseguimos a imunidade depois de identificar a alfa-lactoalbumina. Como ela é encontrada em duas ocasiões, em tecidos da mama apenas durante a amamentação e em tumores nos seios, achávamos que ela poderia dar proteção contra o desenvolvimento do câncer sem induzir qualquer complicação ou inflamação para qualquer outro tecido do seio. E deu certo”, diz Tuohy.

O objetivo da vacina é ativar o sistema imunológico para combater a alfa-lactoalbumina e impedir a formação de um tumor. A estratégia seria aplicar a vacina em dois grupos de mulheres: com mais de 40 anos e em mais jovens, que tenham predisposição genética.

Fatores de risco- Histórico familiar, especialmente se uma ou mais parentes de primeiro grau (mãe ou irmã) tiveram a doença antes dos 50 anos- Primeira menstruação precoce e menopausa tardia- Idade avançada- Ocorrência da primeira gravidez após os 30 anos- Não ter tido filhos- Uso precoce de contraceptivos orais ou por período prolongado- Ingestão regular de álcool, mesmo que em quantidade moderada


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Fonte: Zero Hora 28/06/2010