quinta-feira, 22 de julho de 2010

A Aids ainda é um enigma

Cientistas tentam compreender como o vírus HIV se esconde nas células para um dia reduzir seu poder de ataque.

Viena – Os Cientistas reunidos na Conferência Internacional sobre Aids, em Viena, tentam compreender de que forma o vírus da imunodeficiência humana (HIV, causador da Aids) se esconde nas células do corpo humano, com a esperança de um dia reduzir sua intensidade.– O assunto chave são essas células que lhe servem de reservatório: este é o maior obstáculo que temos que superar – disse Kevin Frost, da ONG americana amfar.

É um tema novo, cada vez mais presente, e que interessa muito mais que nas outras conferências internacionais – observou a virologista francesa Christine Rouzioux.Um seminário reuniu 200 cientistas, médicos, representantes dos doentes e das agências de financiamento para discutir as pesquisas mais recentes sobre estas células reservatórios disseminadas em todo o corpo, sobretudo nos tecidos linfoides, na medula óssea e no tecido digestivo.Para a prêmio Nobel Françoise Barré-Sinoussi, especialista na área, a cura da Aids é quase impossível:

Custo crer que poderemos eliminar o vírus.Pelo menos se pode esperar reduzir o número de células em estado latente para que as pessoas infectadas possam controlar sua infecção, como fazem naturalmente as pessoas chamadas “a elite dos controladores”, que representam menos de 1% dos soropositivos

Campanha – O publicitário brasileiro Nizan Guanaes foi escolhido para fazer parte de uma comissão de personalidades com a meta de promover programas de prevenção contra o vírus HIV. Além de Guanaes, a comissão da ONU terá o arcebispo Desmond Tutu, ganhador do Prêmio Nobel da Paz; a descobridora do vírus HIV e prêmio Nobel de Medicina, Francoise Barré-Sinoussi; o ex-presidente da França Jacques Chirac; a ex-presidente do Chile Michelle Bachelet; o fundador do Facebook, Chris Hughes, e o ex-astro do basquete Magic Johnson

A Aids contamina 7 mil pessoas por dia no planeta. Em 30 anos, matou 25 milhões e ainda contamina 2,7 milhões de pessoas por ano

Fonte: O Pioneiro (Jornal de Caxias do Sul)

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Cientistas tentam compreender como o vírus HIV se esconde nas células para um dia reduzir seu poder de ataque.

Viena – Os Cientistas reunidos na Conferência Internacional sobre Aids, em Viena, tentam compreender de que forma o vírus da imunodeficiência humana (HIV, causador da Aids) se esconde nas células do corpo humano, com a esperança de um dia reduzir sua intensidade.– O assunto chave são essas células que lhe servem de reservatório: este é o maior obstáculo que temos que superar – disse Kevin Frost, da ONG americana amfar.

É um tema novo, cada vez mais presente, e que interessa muito mais que nas outras conferências internacionais – observou a virologista francesa Christine Rouzioux.Um seminário reuniu 200 cientistas, médicos, representantes dos doentes e das agências de financiamento para discutir as pesquisas mais recentes sobre estas células reservatórios disseminadas em todo o corpo, sobretudo nos tecidos linfoides, na medula óssea e no tecido digestivo.Para a prêmio Nobel Françoise Barré-Sinoussi, especialista na área, a cura da Aids é quase impossível:

Custo crer que poderemos eliminar o vírus.Pelo menos se pode esperar reduzir o número de células em estado latente para que as pessoas infectadas possam controlar sua infecção, como fazem naturalmente as pessoas chamadas “a elite dos controladores”, que representam menos de 1% dos soropositivos

Campanha – O publicitário brasileiro Nizan Guanaes foi escolhido para fazer parte de uma comissão de personalidades com a meta de promover programas de prevenção contra o vírus HIV. Além de Guanaes, a comissão da ONU terá o arcebispo Desmond Tutu, ganhador do Prêmio Nobel da Paz; a descobridora do vírus HIV e prêmio Nobel de Medicina, Francoise Barré-Sinoussi; o ex-presidente da França Jacques Chirac; a ex-presidente do Chile Michelle Bachelet; o fundador do Facebook, Chris Hughes, e o ex-astro do basquete Magic Johnson

A Aids contamina 7 mil pessoas por dia no planeta. Em 30 anos, matou 25 milhões e ainda contamina 2,7 milhões de pessoas por ano

Fonte: O Pioneiro (Jornal de Caxias do Sul)