terça-feira, 14 de setembro de 2010

Beto festeja inauguração do primeiro Banco Público de Cordão Umbilical do RS



O Rio Grande do Sul ganhou o primeiro Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário (Bscup) público, em funcionamento no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). A nova unidade foi inaugurada na manhã de ontem (13), com as presenças do diretor-geral do Instituto Nacional do Câncer (Inca), Luiz Antonio Santini, e da coordenadora do Sistema Nacional de Transplantes, Rosana Nothen. O Sangue do cordão umbilical, rico em células-tronco, é utilizado em tratamento de doenças de sangue, como leucemias e anemias, porque tem a capacidade de regenerar a medula óssea – responsável pela produção das substâncias do sangue.

A inauguração do Bscup foi festejada pelo deputado federal Beto Albuquerque (PSB/RS), um dos principais defensores da ampliação, no país, da rede BrasilCord, que reúne bancos públicos de armazenamento de sangue de cordão umbilical e placentário.

A unidade no Estado é a décima das 13 que estão sendo espalhadas pelo país. A ampliação da rede tem o principal objetivo de aumentar as chances de realização de transplantes de medula óssea. O investimento no banco de sangue de Porto Alegre foi de R$ 3,5 milhões e a nova unidade terá capacidade para armazenar até 3,6 mil bolsas de sangue de cordão. A perspectiva é de que esse número dobre em cinco anos. No total, o Governo Federal está investindo R$ 31,5 milhões, através de convênio com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Segundo Albuquerque, com a expansão da rede, várias regiões do país que tinham pouca participação em termos de doação voluntária, nas quais não há centros de transplante de medula, serão abrangidas. Por outro lado, os estados com participação irão reforçar sua vocação de transplantes. “Essa é uma conquista importante de todos que lutam em favor da vida nos casos de leucemia. Se tivéssemos um banco público de cordão umbilical há mais tempo, muitas vidas teriam sido salvas e muitos casos teriam sido resolvidos com mais rapidez’, afirmou

Autor da Lei Pietro (11.930/2009), que criou a Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea, de 14 a 21 de dezembro, Beto perdeu um filho em fevereiro de 2009, vítima de leucemia, após 14 meses de luta. ‘Travamos ao longo desses meses uma luta incansável. Eu sou apenas um exemplo; a cada ano 10 mil novas pessoas manifestam a doença no país. Só no Rio Grande do Sul são mais de 800 pessoas a cada ano, sendo que 40% são jovens entre 16 e 19 anos’, alerta.



* Na foto Luis Fernando Bouzas, diretor do Centro de Transplante de Medula Óssea do INCA, demonstra o armazenamento de bolsas de sangue.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Beto Albuquerque falou sobre Doação de Medula na CIC em Nova Prata

As propostas do deputado federal Beto Albuquerque para a saúde.

" O grande desafio da saúde é otimizar os recursos que nos temos, para isso, regulamentar a chamada EMENDA 29 que diz quanto o governo federal, os estados e os municípios tem que investir.."

"Muitas vezes há uma fila imensa no hospital por causa de coisas que poderiam ter sido tratadas no posto (Unidade de Pronto Atendimento). Os municípios devem ter uma rede de atendimento à saúde da família, exemplar, Porto Alegre tem 112 programas de saúde da família quando deveria ter 230"



sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Criação do Instituto do Câncer do RS - Beto Albuquerque e reitores da PUC se unem.





Nesta quinta feira(02) o deputado federal Beto Albuquerque(PSB) reuniu-se com o reitor da PUCRS, professor Joaquim Clotet,o pró-reitor de Pesquisa e Gradução, Jorge Audy, e Bernardo Garicochea, pró-reitor de Administração de Finanças. Em pauta estava a criação do Instituto do Câncer do Rio Grande do Sul no Hospital São Lucas da PUC, projeto pelo qual o deputado Beto tem se empenhado em Brasília. Foi a primeira vez que Beto conversou pessoalmente com  o reitor sobre o assunto que já vem sendo tratado há alguns meses pelo parlamentar socialista em reuniões no Ministério da Saúde e no Ministério do Planejamento.O empenho de Beto tem sido no sentido de obter recursos federais para a compra de equipamentos e instalação do Instituto.

 “Esta luta é por uma boa causa que ajudará muitos gaúchos que precisam de rapidez e eficiência no diagnóstico da doença”, disse Beto.
A avaliação de Beto teve o apoio imediato da Reitoria da PUC, da qual faz parte Garicochea, médico e idealizador da criação do Instituto do Câncer. O médico já esteve em Brasília com Beto participando de reuniões nos ministérios e agora se mostra muito confiante na concretização do projeto. “Imaginamos que até o primeiro semestre do próximo ano poderemos estar atendendo os gaúchos no Instituto”, disse Garicochea. “Nos associamos a esta idéia”, afirmou o reitor que se mostrou disposto a ir a Brasília lutar por esta causa.


quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Em 2010 a abertura da Semana da Lei Pietro ocorrerá em Ivoti, pela simbologia que a cidade conquistou

Boa notícia foi dada a Beto pela diretora do Hospital São José
Na última terça-feira (31) na cidade de Ivoti, o deputado federal Beto Albuquerque (PSB) visitou o Hospital São José, onde em 2009 na Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea (referente à Lei Pietro), 525 pessoas foram cadastradas como doadoras. Durante a visita na tarde de ontem, o parlamentar foi informado que a cidade tem uma moradora que foi chamada para doar.A diretora do hospital, irmã Maria Liane Postai, informou a Beto emocionada e pediu que ele conversasse por telefone com a doadora, de 25 anos de idade, que, por coincidência, estava de aniversário ontem.

“Este é o melhor presente de aniversário que poderias ter recebido, a possibilidade de salvar a vida de alguém com um gesto tão simples mas ao mesmo tempo tão grandioso”, disse Beto à doadora de medula óssea.

Em conversa com a diretora do Hospital São José, o deputado acertou que neste ano a abertura da Semana de Mobilização para Doação de Medula Óssea ocorrerá na cidade de Ivoti, pela simbologia que a cidade conquistou.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Beto afirma a prefeitos que votará a favor da Emenda 29.

O deputado federal Beto Albuquerque (PSB) participou nesta segunda-feira (16) de encontro com prefeitos gaúchos realizado pela Federação das Associações dos Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs). Na pauta, a regulamentação da Emenda Constitucional 29 que atribui percentuais de compromisso com a saúde. Na reunião com os prefeitos Beto foi taxativo: “Voto a Favor”.
Nesta terça-feira, quando a Câmara dos Deputados votará projetos em esforço concentrado dos parlamentares, há possibilidade de a EC 29 entrar na pauta. A decisão será tomada na reunião de líderes. Prefeitos deverão pressionar para que a EC 29 seja votada.

SUS recebe R$ 412 milhões para ampliar tratamento de câncer.


Com os novos recursos, o total de investimento do governo chegará a R$ 2 bilhões.


O tratamento de câncer pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que atende em 2010 a 300 mil pacientes, ganhou nesta quarta-feira reforço de R$ 412 milhões com a assinatura de portarias de reestruturação da assistência em oncologia pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão.

Com os novos recursos, o total de investimento do governo chegará a R$ 2 bilhões e, segundo Temporão, é a maior mudança no SUS desde 1999, quando foi criado.

_ Isso permite remunerar melhor o sistema, além do uso de novas técnicas e a incorporação de novas drogas ao tratamento _ disse o ministro da Saúde.

Ele destacou também que isso foi possível com a melhor gestão dos recursos do setor e negociações com laboratórios para a compra de medicamentos mais baratos. Temporão disse ainda que o Brasil é um dos poucos países que têm uma rede para tratamento de câncer pelo sistema público de saúde em todas as etapas, que conta atualmente com 266 pontos de atendimento.Serão incluídos agora no tratamento nove procedimentos para tratamento de câncer de fígado e mama, além de linfoma e leucemia aguda. Os novos recursos serão repassados anualmente a estados e municípios e correspondem a 25% do total investido no tratamento de câncer no ano passado (R$ 1,6 bilhão).

Os quase 100 tipos de câncer diagnosticados atualmente pelos médicos constituem o segundo grupo de doenças que mais matam no Brasil, atrás apenas das doenças cardiovasculares. As medidas anunciadas hoje permitirão a ampliação, em até dez vezes, do valor pago por 66 procedimentos já realizados no tratamento de câncer pelo SUS. São 20 radioterápicos e 46 quimioterápicos, de um total de 155.

A radioterapia contará com mais R$ 154 milhões - um total de R$ 318 milhões no seu orçamento, 94% a mais do que em 2009. Outros R$ 247 milhões serão injetados no setor de quimioterapia, que terá um total de R$ 1,5 bilhão em 2010, contra R$ 1,25 bilhão em 2009.Dos novos procedimentos incorporados ao tratamento oncológico pelo SUS, três são para tratamento de câncer do fígado e cinco são de quimioterapia para tratamento de câncer de mama, linfoma e leucemia aguda.

Segundo o secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Alberto Beltrame, 'as alterações irão se refletir diretamente na qualidade da assistência aos pacientes atendidos na rede pública e privada que compõe o SUS'.

Fonte:AGÊNCIA BRASIL

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Proteína da artrite pode proteger contra Alzheimer, diz estudo.

Pesquisadores querem agora testar uma versão sintética da proteína em pessoas com a doença.

Uma pesquisa feita por cientistas americanos afirma que uma proteína produzida pelo corpo em casos de artrite reumatóide pode ajudar a combater o surgimento do Alzheimer.No estudo, publicado na revista científica Journal of Alzheimer's Research, camundongos que receberam a proteína GM-CSF tiveram desempenho melhor em testes de laboratório envolvendo a memória.A proteína GM-CSF é uma das substâncias produzidas pelo sistema imunológico em pessoas com artrite reumatóide. Uma versão sintética da proteína já é usada atualmente em tratamentos contra o câncer.

Uma pesquisa já havia identificado que pessoas com artrite reumatóide têm menos tendência a desenvolver o Alzheimer. No entanto, se acreditava que isso acontecia devido ao uso de antiinflamatórios não-esteroides (AINEs).

'Catadores de lixo'
O novo estudo contesta esta tese. Na pesquisa, os cientistas da University of South Florida usaram camundongos geneticamente alterados, com problemas de memória semelhantes ao dos pacientes com Alzheimer.Os camundongos receberam tratamento com a proteína. Outros ratos receberam um tratamento com placebo, sem efeito algum.Ao final de 20 dias de pesquisa, os animais que receberam GM-CSF tiveram desempenho consideravelmente melhor em testes de memória e aprendizagem. Camundongos que receberam o placebo não tiveram mudança no seu desempenho.

Os pesquisadores acreditam que a proteína ajuda a formar células especiais - chamadas de microglias - no sangue ao redor do cérebro. Estas células seriam responsáveis pelo combate a placas comumente encontradas em pessoas com Alzheimer.As microglias funcionam como "catadores de lixo", indo a áreas inflamadas ou danificadas e retirando todas as substâncias tóxicas.

Os cérebros dos camundongos tratados com a proteína GM-CSF tiveram 50% a menos de beta-amiloide, uma substância que forma as placas características do Alzheimer.
Os pesquisadores também observaram um aumento nas conexões das células nervosas do cérebro nos camundongos tratados com GM-CSF, o que poderia explicar o bom desempenho deles nos testes.

Testes com pessoas
O pesquisador Huntington Potter, que liderou a pesquisa, afirma que as conclusões do estudo trazem uma "explicação convincente" sobre por que pessoas com artrite reumatóide têm risco menor de desenvolver Alzheimer.A leukine, uma versão sintética da proteína usada atualmente em tratamentos contra o câncer, já foi aprovada pela autoridade de saúde americana. Os cientistas defendem agora que a substância seja testada também contra o Alzheimer.

"Nosso estudo e o histórico seguro do remédio sugerem que a leukine deveria ser usada em testes em pessoas como tratamento potencial contra o Alzheimer", afirma Potter.Especialistas britânicos, que também estudam a doença, afirmam que a experiência é "um passo importante" na pesquisa sobre Alzheimer. No entanto, eles afirmam que é preciso testar se o método funciona em pessoas.

"Resultados positivos em camundongos são o primeiro passo importante em qualquer tratamento novo. É animador ver que a equipe já está planejando o próximo passo crucial, que é o teste com pessoas", afirmou Simon Ridley, diretor de pesquisa da fundação britânica Alzheimer's Research Trust.
Para Susanne Sorensen, da Sociedade de Alzheimer da Grã-Bretanha, o estudo pode ajudar a responder algumas questões que há muito tempo intrigam os cientistas.

Fonte:G1/BBC

domingo, 22 de agosto de 2010

Genéricos podem crescer 15% com fim do prazo de validade de patentes.

Brasília – Com o fim da vigência de patentes neste ano, os fabricantes de remédios genéricos esperam crescer de 10% a 15%. A estimativa é de Odnir Finotti, presidente da Pró-Genéricos, associação que reúne as indústrias farmacêuticas do setor. O mercado de genéricos movimenta atualmente R$ 5 bilhões e os laboratórios nacionais estão de olho em um faturamento de R$ 1 bilhão a curto prazo.

Finotti garante que as empresas estão preparadas para abastecer as prateleiras das farmácias assim que as patentes expirarem. O genérico deve ser, pelo menos, 35% mais barato que o remédio de marca. “A indústria começa a se preparar dois anos antes do fim da patente”, disse o presidente.

Um estudo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) indica que 21 patentes devem expirar em 2010. Porém, esse cenário está sempre sujeito a mudanças, já que as indústrias farmacêuticas donas das patentes têm buscado a Justiça para prorrogar o tempo de exclusividade de uso das fórmulas.

No Brasil, uma patente dura 20 anos. O Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), do governo federal, considera que a patente começa a valer a partir da data do primeiro registro dela no exterior, o chamado mecanismo pipeline. Em contrapartida, os laboratórios dos remédios patenteados entendem que o prazo deve contar a partir de registros mais recentes.

A divergência de entendimento tem provocado disputas judiciais, como ocorreu no caso do Viagra, indicado para tratamento contra a impotência sexual. Em abril, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que a patente do remédio vencia em junho deste ano e rejeitou a alegação do laboratório Pfizer de que o encerramento seria em junho de 2011. A determinação permitiu a entrada do genérico do Viagra no mercado brasileiro.

Depois dessa decisão, o Inpi estuda agora pedir à Corte que julgue, de uma única vez, 37 recursos sobre prorrogação de patentes. Para o instituto, o fim das patentes estimula a produção nacional de genéricos, facilita o acesso da população aos medicamentos e reduz os gastos públicos com a compra de remédios.

“Não é combater a patente. Estamos combatendo o abuso do direito da patente, ou seja, usar além do que foi estabelecido pelo governo brasileiro. Isso não traz benefício para o país e para a população”, justificou o procurador-chefe do Inpi, Mauro Maia.


Fonte:Agência Brasil

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Beto Albuquerque parabeniza os 79 anos do IPE em discurso na Câmara dos Deputados


Matéria Públicada em 6 de Agosto de 2010.
O aniversário de 79 anos de fundação do Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande do Sul (IPE), que será comemorado no próximo domingo (08), levou o deputado federal Beto Albuquerque (PSB/RS) à tribuna da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (04). Criado pelo Decreto nº 4.842, de 8 de agosto de 1931, e com atribuições definidas pela Lei Estadual nº 7.672, de 1982, o IPE é uma autarquia estadual de previdência e assistência, com personalidade jurídica de direito público, dotada de autonomia administrativa e financeira.

Beto Albuquerque saudou a todos os administradores que fizeram e fazem a história deste importante Instituto de Previdência dos gaúchos e a todos os seus segurados, servidores do Estado e de suas autarquias ativos e inativos, da Justiça e membros do Poder Judiciário, do Tribunal de Contas e da Assembléia Legislativa. “Quero dizer a todos que estou atento para que o IPE seja uma instituição cada vez mais sólida e que ofereça todos os serviços que os seus segurados precisam e merecem”, afirmou o parlamentar gaúcho.

Célula-tronco do dente de leite pode tratar lesão ocular, aponta estudo.

A partir de setembro, a técnica começará a ser testada em humanos.

Células-tronco originárias da polpa do dente de leite podem curar deficiências visuais. É o que mostra a pesquisa realizada pela biomédica Bábyla Geraldes Monteiro, do Instituto Butantan. O trabalho avaliou a eficácia da atividade de células-tronco retiradas da parte interna de dentes de leite ao tratar uma lesão na região límbica dos olhos de coelhos.

— É o espaço entre a parte colorida e a parte branca do globo ocular — explica a pesquisadora.

O procedimento adotado busca reconstruir a córnea para, assim, restaurar a visão.

A partir de setembro, a técnica começará a ser testado em humanos, em parceria com o Instituto da Visão da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Em um primeiro momento os testes serão aplicados em um grupo de pacientes voluntários que já passaram por cirurgia e não obtiveram resultados satisfatórios, não podem receber enxertos de tecido e não apresentam quadro infeccioso. Os testes devem demorar seis meses e, caso a técnica apresente resultados satisfatórios, poderá ser disponibilizada para a população.

A técnica desenvolvida pela biomédica está descrita na dissertação de mestrado Estudo da Plasticidade das Células tronco de Polpa Dentária: Diferenciação e Caracterização para Células do Epitélio Corneano in vitro e in vivo, apresentada por Bábyla ao Programa de Pós-Graduação Interunidades em Biotecnologia (USP/IPT/Instituto Butantan). O trabalho foi premiado durante o congresso oftalmológico Pan-American Research Day – ARVO Annual Meeting, realizado neste ano em Fort Lauderdale, Flórida.

A pesquisa, feita com coelhos, partia da indução de uma lesão clínica no animal. Essa lesão é perceptível quando, na superfície do olho lesionado, enxerga-se uma marca esbranquiçada. Para tentar curá-la ou atenuá-la, as células da polpa dos dentes foram cultivadas dentro de uma estufa, com um polímero biodegradável que reagia à variação de temperatura. Ao retirar essas células do calor, a temperatura do conjunto diminuía e o polímero se soltava da placa de cultura, com as células-tronco aderidas a ele.

— Assim, era possível transferir essa membrana para o olho lesionado.

Constatou-se que no período de duas a três semanas após o procedimento, a córnea apresentou diminuição do aspecto esbranquiçado que evidenciava a lesão.

— Quando a lesão clínica era mais leve, houve maior melhora. As lesões mais graves apresentaram transparência parcial da córnea — aponta Bábyla. Passados cerca de três meses, a reversão do quadro foi praticamente total nas lesões menos graves.

Sem rejeição

A biomédica enfatiza a magnitude do projeto ao lembrar que essa forma de transplante não apresenta rejeição.

— Pessoas que sofreram lesões na região límbica por trauma, queimaduras térmicas ou químicas ou até as que realizarão um transplante de córnea em que houve rejeição poderiam ser tratadas.

O reconhecimento internacional da pesquisa já conduz Bábyla para a tese de doutorado, que trabalhará o mesmo assunto. Um dos temas abordados será o aperfeiçoamento dos procedimentos de reversão dos casos mais graves.

A pesquisa foi orientada pela bióloga e química Irina Kerkis, do Instituto Butantan, e teve o acompanhamento de oftalmologistas e pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), além da equipe do Laboratório de Genética do Instituto Butantan.

Fonte:CLICRBS-BEM-ESTAR

Saiba quais alimentos podem proteger seu organismo contra o câncer.

As isoflavonas na soja, o licopeno no tomate, a luteína no espinafre e o resveratrol na uva são essenciais.

Alguns compostos exercem uma ação protetora contra o desenvolvimento do câncer. Muitos deles encontram-se nos alimentos, como as isoflavonas na soja, o licopeno no tomate, a luteína no espinafre, o resveratrol na uva, etc.

— Estudos indicam que dietas ricas em frutas e vegetais podem ser muito benéficas na prevenção de muitos tipos de câncer — afirma a nutricionista Fernanda Bortolon.

Segundo Fernanda, esses alimentos são ricos em bioflavonóides, fibras e antioxidantes, como o beta-caroteno, a vitamina A, C, E, selênio. Estas substâncias podem prevenir ou retardar o aparecimento de alguns tipos de câncer.

A ingestão de quantidades elevadas de vitaminas não previne câncer conforme a maioria dos estudos. Portanto, explica a nutricionista, a suplementação de vitaminas e minerais deve acontecer somente em casos específicos, quando não é possível atingir as necessidades pela alimentação.

— A prevenção do câncer, através da alimentação não está na ingestão de um alimentos específico e sim na adoção hábitos saudáveis através do consumo uma alimentação variada e colorida rica em frutas e verduras — orienta Fernanda.

A seguir os compostos mais estudados como mecanismo de prevenção de alguns tipos de câncer e suas fontes alimentares:

— Beta-caroteno: cenoura, tomate, caqui, manga, abóbora, couve, espinafre, brocólis.

— Licopeno: extrato de tomate, molho de tomate, tomate, melancia, goiaba.

— Vitamina C: frutas cítricas (laranja, limão, abacaxi, acerola, morango), brócolis, pimentão, couve.

— Vitamina E: óleo de girassol, margarina, amêndoa, gérmen de trigo, amendoim.

— Isoflavonas: soja e derivados.

— Sêlenio: frutos do mar, castanha do Pará, nozes, carnes, ovos, leite e derivados.

— Fibras: cereais integrais, feijões.

Fonte:ClicRBS-BEM ESTAR.


Saúde-RS Após dois casos de sarampo, Rio Grande do Sul pede que população atualize carteira de vacinação.

Brasília - Com dois casos de sarampo registrados no estado, a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul pediu hoje (20) que a população atualize a carteira de vacinação de crianças, adolescentes e adultos.

O Ministério da Saúde aguarda confirmação laboratorial da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, para validar as duas amostras que já apresentaram resultado positivo em exames preliminares. A conclusão deve sair na próxima semana.

A orientação é que as pessoas que apresentarem sintomas compatíveis como febre moderada ou alta, acompanhada de tosse produtiva, coriza, conjuntivite, fotofobia (intolerância à luz), cansaço e falta de apetite procurem atendimento no posto de saúde mais próximo.

O sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, transmitida de pessoa para pessoa por meio das secreções expelidas pelo doente ao tossir, espirrar, falar ou mesmo respirar.

O período de incubação do vírus pode variar de sete a 18 dias. O período de transmissão varia de quatro a seis dias antes do aparecimento de manchas avermelhadas na pele até quatro dias depois.

A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul alertou que, entre as doenças infectocontagiosas, o sarampo é uma das principais causas de adoecimento entre crianças menores de 5 anos – sobretudo entre as desnutridas e as que vivem em países subdesenvolvidos.

A morte ocorre por conta de complicações como a pneumonia, além de diarreia e encefalite. Não existe tratamento específico para o sarampo, há apenas a recomendação de repouso, hidratação, uso de antitérmicos e isolamento dos doentes para diminuir o contágio. As complicações bacterianas são tratadas com antibióticos.

Fonte:Agência Brasil.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Hipotireoidismo: mulheres acima dos 30 anos estão mais propensas.

Doença pode ser diagnosticada por um simples exame de sangue.

Entre os 30 e 40 anos, as mulheres têm três vezes mais chances de desenvolver distúrbios da tireoide, principalmente o hipotireoidismo. Nesse caso, a glândula tireoide - que tem a forma de uma borboleta e está localizada na base do pescoço - passa a apresentar redução na quantidade de hormônio produzido, comprometendo diversas funções do organismo e podendo dificultar o diagnóstico.

Os sintomas variam de pessoa para pessoa, mas é comum a paciente apresentar fadiga, enfraquecimento das unhas, queda acentuada de cabelo, sonolência, ganho de peso, constipação e dor no corpo. Algumas chegam a apresentar depressão e perda de memória. Com tantas manifestações distintas, somente um diagnóstico acertado poderá controlar o problema e garantir mais qualidade de vida à paciente.

— A doença pode ser diagnosticada por um simples exame de sangue em que são realizadas as dosagens dos hormônios tireoidianos T3 e T4, além do TSH - hormônio produzido pela hipófise e que estimula a produção da tireoide. Também poderá ser solicitada a dosagem de auto-anticorpos. Entretanto, quando o médico endocrinologista suspeita da presença de nódulos, poderá sugerir a realização de exames complementares, como ultrassonografia, cintilografia ou mesmo uma biópsia —, diz a médica radiologista Maria Cristina Chammas, do Centro de Diagnósticos Brasil (CDB), em São Paulo.

A presença de um nódulo na tireoide na maioria das vezes não significa câncer. Entretanto, a doença é detectada em 5% dos nódulos de tireoide. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), esse tipo de câncer tem baixa ocorrência e costuma representar pouco mais de 1% de todos os casos de câncer registrados - que, na maioria das vezes, apresenta ótima evolução. Mas pacientes com história de irradiação prévia na região do pescoço ou com histórico da doença na família devem ser submetidas a um exame mais minucioso.

Avanços na detecção do câncer de tireoide são vistos com ressalvas

Vários artigos apontam que o mapeamento dúplex-Doppler colorido, ou seja, a análise conjunta da ultrassonografia convencional e do mapeamento Doppler colorido e pulsado, é a melhor forma de selecionar os nódulos com risco aumentado para presença de câncer. Dessa forma, é possível indicar melhor os nódulos que necessitam ser investigados por meio de biópsia aspirativa por agulha fina, evitando procedimentos desnecessários.

— O Brasil tem proporções continentais e nem todos os centros diagnósticos podem contar com equipamentos sensíveis e operadores bem treinados, há casos em que é preferível não levar em conta os dados do mapeamento Doppler e se concentrar tão-somente nas características apresentadas pelo ultrassom para tentar selecionar os nódulos com risco aumentado — alerta a médica.

De acordo com Maria Cristina, "o sucesso do médico executante da ultrassonografia da tireoide está na realização desse procedimento com equipamento sensível e transdutor de frequência apropriada. Além disso, é fundamental ter plena consciência do que procurar durante o exame, utilizar a técnica corretamente, produzir boa documentação fotográfica e descrever as alterações significativas no corpo do laudo, principalmente os critérios necessários para análise do risco do nódulo tireoidiano. Esses passos certamente beneficiarão o paciente, bem como irão satisfazer os anseios do médico solicitante do exame".


Fonte:ClicRBS-BEM ESTAR.

Cientistas provocam 'autodestruição' de células de HIV.

Técnica criada em um laboratório israelense ainda está em fase preliminar de estudos.

Cientistas de Israel afirmam ter descoberto uma nova forma de eliminar células infectadas com HIV, em um processo que provoca a autodestruição de células contaminadas.Pela técnica desenvolvida pelos cientistas da Universidade Hebraica de Jerusalém, as células infectadas com HIV recebem um DNA viral, que faz com que a célula morra. A técnica não afetou as células não-infectadas.

Até o momento, a técnica foi desenvolvida apenas em pequena escala, com poucas células. Nenhum teste foi realizado em humanos.A pesquisa será publicada nesta quinta-feira na revista científica Aids Research and Therapy.Os pesquisadores afirmam que a técnica poderia levar a um tipo de tratamento contra o vírus HIV.

O melhor tratamento disponível atualmente - à base de antirretrovirais - é eficaz no combate à replicação de células infectadas, mas ele não consegue eliminá-las.Segundo o artigo, assinado pelo professor Abraham Loyter e sua equipe, o método desenvolvido no laboratório "resultou não só no bloqueio do HIV-1, mas também exterminou as células infectadas por apoptose [autodestruição]".

O artigo faz a ressalva, no entanto, de que há mais de um tipo de vírus HIV e que o trabalho da equipe está apenas nos estágios iniciais.Os pesquisadores acreditam que o trabalho pode ajudar no desenvolvimento de um novo tipo de tratamento no futuro contra a Aids.
 
Fonte:G1/BBC

Cientistas britânicos criam teste que diagnostica meningite em apenas 'uma hora' .

Aparelho analisa amostra de saliva ou de sangue e pode ajudar a salvar vidas, segundo pesquisadores.

Fonte:G1/BBC

Cientistas da Queen's University, de Belfast e da Autoridade de Saúde da capital da Irlanda do Norte desenvolveram um teste revolucionário que pode diagnosticar em apenas uma hora se o paciente sofre de meningite.Semelhante a uma impressora doméstica, o aparelho que faz o teste é portátil e acelera o resultado do exame, que atualmente demora entre 24 e 48 horas.Um diagnóstico rápido da doença é vital para o tratamento de crianças pequenas com meningite meningocócica e septicemia, já que seu estado se deteriora em muito pouco tempo.

A meningite é a inflamação da meninge - membrana que protege e recobre o cérebro e a medula espinhal - e pode ser causada por vírus, bactérias ou fungos, entre outros fatores. A forma mais perigosa é a bacteriana, da qual a meningocócica faz parte.

Sintomas
"Os primeiros sintomas das infecções meningocócicas são os mesmos de uma virose, dificultando o diagnóstico nos estágios iniciais", afirma o cientista Mike Shields, da Queen's University, que liderou a pesquisa."Os pais normalmente usam o 'teste do copo' no corpo das crianças, mas as manchas vermelhas (que não somem mesmo quando o copo é pressionado sobre elas) normalmente associadas a um diagnóstico de meningite são um sintoma tardio que nem sempre está presente nas crianças que têm a doença."A meningite meningocócica pode causar a morte de uma criança em uma questão de horas, se não for tratada, e também pode deixar sequelas como surdez e lesões cerebrais.

O grupo de maior risco e onde há maior incidência é o de crianças com menos de cinco anos de idade.

"Atualmente, médicos aceitam a internação e tratam com antibióticos qualquer criança sob suspeita de ter meningite meningocócica enquanto aguardam o resultado dos exames, que pode levar entre 24 e 48 horas", disse o professor."Algumas crianças não são diagnosticadas no estágio inicial da doença, enquanto outras são internadas e tratadas, 'pelo sim, pelo não', quando na verdade não têm a doença."

A meningite pode ser transmitida através do contato próximo com secreções respiratórias do paciente. O aparelho criado pelos pesquisadores examina uma amostra da saliva ou de sangue do paciente para avaliar se ele tem a doença.Além de salvar vidas, o diagnóstico no estágio inicial pode melhorar o tratamento dos pacientes e ajudar a evitar as sequelas associadas à doença.

Testes
A máquina já está em fase de testes no pronto-socorro do Royal Victoria Hospital for Sick Children de Belfast."Não há nenhum outro exame que possa confirmar o diagnóstico em tão pouco tempo. Os exames atuais são caros e demorados."

"A identificação rápida da doença vai permitir aos médicos tomar decisões sobre o tratamento que podem salvar a vida dos pacientes. Se ele tiver os resultados em uma hora, poderá começar o tratamento apropriado imediatamente", afirmou Shields.

O aparelho, no entanto, ainda precisa ser testado por mais tempo para que seja avaliada a precisão dos resultados.

O estudo contou com o apoio da Fundação para a Pesquisa da Meningite da Grã-Bretanha (MRF, na sigla em inglês).

Segundo dados do Ministério da Saúde, no Brasil foram registrados 19.708 casos de meningite em 2009, desses 2.603 eram de meningite meningocócica.

A vacina conjugada contra o meningococo do sorogrupo C passará a integrar o calendário básico da vacinação na rede pública a partir de agosto deste ano para crianças com menos de dois anos de idade, informou o Ministério.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Porto Alegre confirma dois casos suspeitos de sarampo.

A prefeitura de Porto Alegre confirmou na manhã de hoje dois casos de sarampo. Os pacientes retornaram de viagem a Buenos Aires.

A confirmação reforça a necessidade de vacinação. A dose está disponível nos postos para mulheres entre um ano e 49 anos e homens entre um ano e 39 anos.

A vacina é recomendada principalmente para profissionais da área da saúde, educação, turismo, transporte, hotelaria, e pessoas que vão viajar para área com circulação de vírus de sarampo ou rubéola.

Fonte:Zero Hora

Os efeitos do crack no organismo.

Forma menos pura da cocaína, o crack tem um poder infinitamente maior de gerar dependência, pois a fumaça chega ao cérebro com velocidade e potência extremas.Ao prazer intenso e efêmero, segue-se a urgência da repetição. Além de se tornarem alvo de doenças pulmonares e circulatórias que podem levar à morte, os usuários se expõem à violência e a situações de perigo que também podem matá-lo.

Consequências para a saúde:

Intoxicação pelo metal
O usuário aquece a lata de refrigerante para inalar o crack. Além do vapor da droga, ele aspira o alumínio, que se desprende com facilidade da lata aquecida. O metal se espalha pela corrente sanguínea e provoca danos ao cérebro, aos pulmões, rins e ossos.

Fome e sono
O organismo passa a funcionar em função da droga. O dependente quase não come ou dorme. Ocorre um processo rápido de emagrecimento. Os casos de desnutrição são comuns. A dependência também se reflete em ausência de hábitos básicos de higiene e cuidados com a aparência.

Pulmões
A fumaça do crack gera lesão nos pulmões, levando a disfunções. Como já há um processo de emagrecimento, os dependentes ficam vulneráveis a doenças como pneumonia e tuberculose. Também há evidências de que o crack causa problemas respiratórios agudos, incluindo tosse, falta de ar e dores fortes no peito

Coração
A liberação de dopamina faz o usuário de crack ficar mais agitado, o que leva a aumento da presença de adrenalina no organismo. A consequência é o aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial. Problemas cardiovasculares, como infarto, podem ocorrer
Ossos e músculos

O uso crônico da droga pode levar à degeneração irreversível dos músculos esqueléticos, chamada rabdomiólise.

Sistema neurológico
Oscilações de humor: o crack provoca lesões no cérebro, causando perda de função de neurônios. Isso resulta em deficiências de memória e de concentração, oscilações de humor, baixo limite para frustração e dificuldade de ter relacionamentos afetivos. O tratamento permite reverter parte dos danos, mas às vezes o quadro é irreversível
Prejuízo cognitivo: pode ser grave e rápido. Há casos de pacientes com seis meses de dependência que apresentavam QI equivalente a 100, dentro da média. Num teste refeito um ano depois, o QI havia baixado para 80
Doenças psiquiátricas: em razão da ação no cérebro, quadros psiquiátricos mais graves também podem ocorrer, com psicoses, paranoia, alucinações e delírios

Sexo
O desejo sexual diminui. Os homens têm dificuldade para conseguir ereção.
Há pesquisas que associam o uso do crack à maior suscetibilidade a doenças sexualmente transmissíveis, em razão do comportamento promíscuo que os usuários adotam
Morte

Pacientes podem morrer de doenças cardiovasculares (derrame e infarto) e relacionadas ao enfraquecimento do organismo (tuberculose).
A causa mais comum de óbito é a exposição à violência e a situações de perigo, por causa do envolvimento com traficantes, por exemplo.

Fonte:ClicRBS-Crack Nem Pensar/Jornal de Santa Catarina/A Notícia.

Pesquisadores avaliam a ação da toxina da aranha-armadeira.

Belo Horizonte — A picada da aranha-armadeira traz transtornos para suas vítimas. Além de dor imediata e severa, que, normalmente, irradia para o membro atingido, é comum ocasionar inchaço e dormência local, aumento dos batimentos cardíacos, elevação da pressão arterial e agitação psicomotora. Contudo, é a partir de experiências bem-sucedidas com o seu temido veneno que um importante medicamento analgésico poderá entrar no mercado num futuro próximo. Graças ao poder da toxina, será possível tratar diferentes tipos de dores, como aguda, crônica, inflamatória, cirúrgica, neuropática (comum nos diabéticos) e, inclusive, aquela induzida pelo câncer.

“O setor farmacêutico procura um agente terapêutico efetivo para a dor, que não provoque tantos efeitos colaterais quanto produzem as drogas já existentes no mercado”, avalia Marcus Vinícius Gómez, professor da pós-graduação do Instituto de Ensino e Pesquisa (IEP) do Grupo Santa Casa, em Belo Horizonte. Segundo ele, alguns laboratórios já se mostraram interessados em dar início aos testes clínicos em humanos com a toxina que foi purificada na Fundação Ezequiel Dias (Funed) e cujas ações farmacológicas foram por ele estudadas em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Concluída essa etapa, o caminho é partir para a produção efetiva de um novo medicamento, que terá produção garantida graças à obtenção da toxina recombinante (desenvolvida em laboratório), que repete os efeitos analgésicos do veneno natural da aranha.

A ação terapêutica da substância retirada da armadeira (Phoneutria nigriventer), patenteada com o nome de Ph-alfa-1beta, vem sendo estudada há cerca de 15 anos pelos pesquisadores mineiros. Nas experiências básicas, avaliou-se seu comportamento em diversos modelos de dor. Os resultados mostraram que ela é mais potente em seu efeito analgésico do que a morfina e, além disso, sua ação dura mais, cerca de 24 horas. Esses resultados possibilitaram que o grupo de pesquisadores publicasse a pesquisa na revista Pain, de grande renome no meio científico, especialmente no que se refere a estudos relativos à dor.

Os cientistas também demonstraram que a toxina atua em dois alvos terapêuticos da dor, tornando-se a única no mercado a atingi-los. Além disso, na comparação com a droga Prialt, recentemente liberada para uso humano nos Estados Unidos, observaram que o veneno da aranha provoca menos reações adversas. Se comparada com a morfina, a toxina da armadeira ainda traz a vantagem de não desenvolver tolerância, ou seja, ela exerce sua ação analgésica independentemente do número de vezes que é aplicada, o que não ocorre com a morfina.

Segundo Gómez, a toxina da aranha age impedindo a entrada de cálcio nos terminais nervosos e, consequentemente, inibindo a liberação do glutamato, um neurotransmissor presente no líquor da medula espinhal. Nesse aspecto, os pesquisadores mediram a concentração de glutamato no processo doloroso e observaram que a toxina da aranha era mais potente em diminuir o glutamato do líquor da medula espinhal do que os analgésicos atualmente em uso.

O professor afirma que, no veneno de aranha, foram isoladas outras duas toxinas.Uma nas arritmias cardíacas e outra nas isquemias cerebral e da retina. No caso da isquemia, a toxina seria responsável por proteger a célula da morte induzida pelo choque isquêmico. No estudo da isquemia da retina, projeto desenvolvido pelo IEP em parceria com a Clínica Oftalmológica da Santa Casa, verificou-se que a toxina atua provocando regeneração das células que foram comprometidas.

Já nas pesquisas envolvendo arritmias cardíacas, que estão sendo realizadas em parceria com pesquisadores do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFMG, os resultados demonstram que a ação da toxina envolve o aumento da liberação da acetilcolina, neurotransmissor que atua no sistema nervoso central. As toxinas envolvidas nos três estudos foram purificadas na Funed e deram origem a duas patentes. Uma terceira está sendo solicitada pelos pesquisadores.

Mecanismo da dor
Durante um processo de dor, ocorre o aumento da entrada de cálcio e da liberação do neurotransmissor excitatório glutamato no líquor da medula espinhal. Esse aumento sensibiliza receptores no cérebro, que respondem com a sensação de dor

Controle
Agentes analgésicos (morfina e a toxina da aranha, por exemplo) diminuem a liberação de glutamato, fazendo com que o cérebro seja menos estimulado e, consequentemente, iniba a sensação de dor

Comparação entre morfina e toxina da aranha.
Em relação à morfina, a toxina da aranha-armadeira não desenvolve o fenômeno de tolerância (deixar de produzir efeito na dor). Além disso, a toxina tem ação mais duradoura, cerca de 24 horas, enquanto o efeito da morfina dura em torno de 4 a 5 horas. Outra vanatgem é que a substância provoca menos reações adversas ao organismo.


Fonte:Correio Brasiliense.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Homens fazem mais exames de próstata e vasectomias.

O Ministério da Saúde comemora importantes resultados da Política Nacional de Saúde do Homem, que completa o primeiro ano no final deste mês. Dados do Sistema Único de Saúde (SUS) mostram o avanço da participação masculina no planejamento familiar e o crescimento da quantidade de exames de próstata realizados no SUS. O Brasil foi o país pioneiro na América Latina a implementar uma política pública de saúde específica para os homens.

Em sete anos, a quantidade de vasectomias feitas pelo SUS cresceu 79%. O número de cirurgias saltou de 19.103, em 2003, para 34.144, em 2009. Durante o lançamento da política, ano passado, o Ministério aumentou em 148% o valor pago por procedimento em ambulatório (de R$ 123,18 para R$ 306,47) e em 20% o valor por operação feita com internação (de R$ 255,39 para R$ 306,47).

O crescimento da quantidade de exames de próstata também indica que os homens também estão se cuidando mais para prevenir complicações como o câncer. De 2003 a 2009, triplicou o número de testes que detectam uma atividade anormal da próstata. A quantidade de PSAs (Dosagem de Antígeno Prostático Específico) realizadas na rede pública de saúde saltou de um para três milhões nesse período.

No total, 70 municípios - incluindo todas as capitais - já aderiram à Política Nacional de Saúde do Homem. Para cada uma dessas cidades, o governo federal repassa R$ 75 mil para o financiamento de ações e serviços relacionados à política. Além disso, o governo federal coloca à disposição dos estados e municípios recursos da ordem de R$ 613 milhões para ações indiretas, como distribuição de cartilhas, ações de educação, de comunicação e campanhas.

Fonte:Diário Popular.

Chocolate pode reduzir risco de insuficiência cardíaca, diz estudo.

Pesquisa foi feita com quase 32 mil mulheres suecas, durante nove anos.
Alimento deve ter alto teor de cacau e ser consumido moderadamente.

Um estudo conduzido com quase 32 mil mulheres suecas de meia-idade e idosas aponta que o consumo moderado de chocolate reduz o risco de insuficiência cardíaca, conforme divulgado em revista da Sociedade Americana do Coração nesta terça-feira (17).Mulheres que consumiram uma ou duas porções de chocolate de boa qualidade por semana tiveram um risco 32% menor de insuficiência cardíaca. Se a ingestão aconteceu até três vezes durante um mês, a chance caiu 26%. Para as pessoas que comeram chocolate todos os dias, a pesquisa não apresentou benefícios relacionados ao consumo contra a doença.

Participaram da pesquisa mulheres entre 48 e 83 anos. Até 61 anos, as porções consideradas eram de 30 gramas. Para o restante mais idoso, os pedaços de chocolate tinham 19 gramas. As mulheres responderam a questionários para informar sobre a frequência e o tipo de chocolate que comiam.Os resultados foram combinados com dados do serviço sueco de hospitalizações e registros de óbitos entre 1998 e 2006, com a adoção de análises estatísticas para chegar a conclusões sobre a relação entre chocolate e insuficiência cardíaca.

Uma possível explicação pode estar nos flavonoides, compostos presentes em chocolates, ligados à diminuição da pressão sanguínea segundo boa parte da comunidade científica.Segundo a coordenadora do estudo, a médica Murray Mittleman, a ausência de efeito protetor entre mulheres que consumiram chocolate todos os dias provavelmente se justifica pelo acúmulo de gorduras.

"Se você precisa experimentar chocolate, opte pelo amargo e sempre com moderação", diz Mittleman. "Não é possível ignorar que o chocolate é um alimento relativamente calórico e comer grandes quantidades pode levar ao aumento de peso."

A especialista ainda afirma que diferenças nas taxas de cacau dos chocolates consumidos pelas participantes da pesquisa alteram os resultados. No caso sueco, 90% das mulheres afirmaram ter ingerido chocolate ao leite, que contém 30% de sólidos de cacau. Esse valor já seria suficiente para classificar o mesmo produto nos Estados Unidos como chocolate amargo.

Fonte:G1

Pesquisadores buscam devendar mecanismo que deflagra a dependência química.

Dois novos estudos descobrem como proteínas e neurotransmissores funcionam ao entrar em contato com a cocaína.

A descoberta de como a cocaína age no cérebro e desencadeia os mecanismos do vício pode levar ao desenvolvimento de terapias eficazes no combate à dependência química. Novos estudos publicados neste mês por cientistas americanos descrevem o comportamento de proteínas e neurotransmissores (1) quando entram em contato com a substância. As pesquisas sugerem abordagens promissoras para combater os efeitos maléficos de uma droga que afeta 14 milhões de pessoas em todo o mundo, de acordo com as Nações Unidas.

Uma das pesquisas, publicada no periódico científico Neuropsychopharmacology, identificou uma reação química no cérebro de dependentes, diferente daquela observada em pessoas saudáveis. “Nós descobrimos que o fluxo sanguíneo nas áreas cerebrais envolvidas com os efeitos de recompensa e de vontade provocados pela cocaína é diferente nos dependentes. Agora, temos um foco para uma intervenção farmacológica”, disse ao Correio Bryon Adinoff, professor de psiquiatria da Universidade do Texas (UT) e principal autor do estudo, do qual também participou o professor de radiologia da UT Michael Devous.

A pesquisa foi feita com 22 pessoas saudáveis e 23 dependentes de cocaína que estavam abstêmios — em períodos que variavam entre uma e seis semanas. Os dois grupos receberam, durante dois dias, uma injeção de escopolamina e fisostigmina, substâncias seguras que agem nos receptores da acetilcolina, um neurotransmissor liberado pelo sistema nervoso central quando o corpo necessita ser estimulado. No terceiro dia, os voluntários receberam uma nova injeção — dessa vez, de uma solução com água e sais minerais. Seus cérebros foram escaneados por meio de uma tomografia computadorizada, que investigou o fluxo sanguíneo na região límbica, onde se concentram as emoções humanas.

“É um sistema bastante complicado”, diz Adinoff. “A ideia era provocar alguma reação. Não sabíamos se ficaria mais ou menos ativo, só queríamos saber se haveria alguma mudança.” Tanto a escopolamina quanto a fisostigmina são substâncias que induzem mudanças no fluxo sanguíneo nas regiões límbicas, mas o padrão mostrou-se diferente nos dependentes químicos, quando comparados aos indivíduos saudáveis. Segundo Adinoff, uma das áreas mais afetadas foi o córtex do hipocampo, estrutura relacionada à formação de novas memórias, à navegação espacial e à regulação da resposta ao estresse.

De acordo com Adinoff, outros estudos já mostraram que essa parte do cérebro controla os fatores bioquímicos que fazem com que algumas pessoas necessitem usar mais cocaína do que outras. “Isso faz sentido. O córtex do hipocampo é uma região isolada com muitos receptores colinérgicos (neurotransmissor que libera a acetilcolina). A amígdala, que está relacionada com a sensação de vontade ou necessidade de se ter ou consumir alguma coisa, também foi afetada pelo estímulo do sistema colinérgico. Essas duas áreas do cérebro são relevantes porque são os locais onde as drogas desencadeiam os efeitos de vício. Então, talvez possamos inibir esse desejo de consumir a droga por meio de medicamentos que afetem esse sistema”, diz Adinoff.

Efeito “bumerangue”
Em outra pesquisa, publicada na revista científica Biological Psychiatry, o foco foi o glutamato, principal neurotransmissor excitatório do sistema nervoso, relacionado a habilidades como o aprendizado e a memória. Atualmente, os receptores de glutamato (mGluRs) são considerados um alvo importante para descobertas sobre novos medicamentos que tratem distúrbios neurológicos e psiquiátricos, incluindo a dependência química.

Os cientistas do Instituto de Pesquisa Scripps, nos Estados Unidos, investigaram se a desregulação na função dos mGluRs é um fator que estimula o autoconsumo de cocaína por ratos de laboratório. Eles descobriram que um aumento da ingestão da droga faz crescer os níveis de uma proteína chamada MeCP2 e, como em um efeito bumerangue, quanto maior a presença dessa substância no cérebro, mais necessidade os animais tiveram de consumir cocaína.

Ao mesmo tempo, quando o cérebro consegue balancear a recepção da MeCP2 e de uma molécula de proteínas chamada miRNA-212, a procura voluntária pela droga diminui — ao menos, entre os ratos. O que faz com que as estruturas cerebrais promovam esse balanço, porém, não foi determinado pelos pesquisadores e será alvo de um estudo futuro. “Essa pesquisa representa mais uma peça no quebra-cabeças que determina a vulnerabilidade à dependência da cocaína”, disse ao Correio Paul J. Kenny, um dos autores do estudo, publicado na Nature Neuroscience. “Se pudermos continuar a juntar as peças, talvez consigamos determinar se há um tratamento viável para a dependência.”

Essa foi a segunda vez no ano que pesquisadores do Instituto Scripps conseguiram identificar um fator determinante para a autoadministração de cocaína em roedores. Em julho, eles descreveram, na revista Nature, o papel que a molécula miRNA-212 desempenha na diminuição do desejo de consumir a droga. “No futuro, pode ser possível desenvolver uma pequena molécula que imite ou estimule a produção do microRNA. Uma vez que entendemos o mecanismo, podemos descobrir novos alvos que teriam um efeito similar diretamente sobre o microRNA”, afirma Kenny.

1 - Troca de informações
Produzidos pelas células nervosas, os neurotransmissores são substâncias químicas que enviam informações a outras células do organismo. A ciência já identificou cerca de 60 neurotransmissores, sendo que cada um deles tem um efeito diferente, dependendo de onde está localizado e da forma como é ativado. A acetilcolina, investigada no estudo, é uma das principais substâncias produzidas pelos neurônios, pois está associada a diferentes funções, como memória e aprendizado.


Fonte:Correio Brasiliense.
Por:Paloma Oliveto


segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Ritmo de caminhada revela saúde do idoso.

Cérebro, coluna, nervos, músculos, articulações. Coração e pulmões. Juntos, e funcionando bem, são eles que permitem o caminhar ereto, ritmado. Mas, principalmente na terceira idade, se o complexo sistema não vai bem, os pés arrastam-se, a coluna dobra, o movimento é cada vez mais lento.

Médicos defendem que a velocidade de marcha também seja considerada um medidor de saúde durante o envelhecimento, tão relevante quanto outros quatro sinais vitais já avaliados nas consultas: pressão, frequência respiratória, temperatura e massa corporal.

Perder a velocidade dos movimentos é um sinal natural de diminuição da vitalidade, de saúde deficiente em diferentes espécies, mas muitos especialistas não levam isso em conta.

Em trabalho publicado no fim de 2009 na revista científica Journal of Nutrition, Health and Aging, membros de uma força-tarefa da Academia Internacional de Nutrição e Envelhecimento apontaram, após revisão da literatura, que a velocidade de marcha é um instrumento eficiente para prever expectativa de vida, surgimento de incapacidade física, necessidade de hospitalização, quedas e demências. Justamente por ser a expressão da interação de diferentes órgãos e estruturas do corpo.

Segundo o estudo, uma velocidade de marcha menor do que 0,6 m/s deve ser considerada extremamente preocupante. Entre 0,6 a 1 m/s, a situação é regular. E acima de 1 m/s, normal.

— O andar é fundamental para o bem-estar. Todo mundo que já quebrou a perna sabe o quanto é ruim. As pessoas se preocupam com o idoso, mas não com sua mobilidade —, afirma Stephanie Studenski, professora da divisão de Medicina Geriátrica da Universidade de Pittsburgh (EUA) e uma das maiores autoridades mundiais em mobilidade de idosos.

Ela esteve no 17.º Congresso Brasileiro de Geriatria, no mês passado, em Belo Horizonte. Anormalidades na marcha podem indicar, por exemplo, o avanço de uma doença que já acomete o idoso, como uma cardiopatia, ou então um ou vários problemas de saúde desconhecidos que demandam investigação, como artrite, doenças pulmonares, distúrbios da visão ou causados pela diabete.

Segundo Stephanie, mesmo a depressão pode levar um idoso a arrastar-se. Além disso, a velocidade da marcha revela o consumo de energia dos velhos, o que ajuda predizer sua capacidade de cumprir tarefas cotidianas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte:Agência Estado.

Vacina da pólio será aplicada até sexta-feira.

pais poderão levar as crianças menores de cinco anos aos postos de saúde entre hoje e sexta-feira.


O frio e a chuva que atingiram o Rio Grande do Sul sábado prejudicaram a segunda etapa da campanha nacional de vacinação contra a paralisia infantil. A Secretaria Estadual da Saúde decidiu prorrogar a imunização para atingir a meta no Estado. 

Os pais poderão levar as crianças menores de cinco anos aos postos de saúde entre hoje e sexta-feira. 

De acordo com a chefe de vigilância epidemiológica, Marilina Bercini, nas regiões onde choveu, pouco mais da metade das crianças foi vacinada. 

Unidades de saúde vão vacinar de hoje até sexta crianças de zero a cinco anos 

- A meta é imunizar 704.415 crianças.

Fonte:ClicRBS - Bem Estar.

Sobrepeso infantil faz entidades recomendarem diminuição de guloseimas no lanche.

Nutricionista dá dicas de como driblar doces, salgadinhos e refrigerantes.


Seja qual for a época do ano, escolher o que colocar na bolsa da criança para a hora do lanche é sempre um desafio. Para a maioria dos pais, a falta de tempo faz com que eles optem por alimentos práticos, nem sempre saudáveis, ou por propostas que geralmente se repetem.

O resultado dessas escolhas, entretanto, têm sido preocupante. Conforme uma pesquisa feita com crianças de 10 a 15 anos, descobriu-se que predominam na alimentação escolar gulosiemas, salgadinho de pacote e bolachas, além de refrigerante.

Ou seja, uma dieta rica em sódio, açúcar e gordura. Por conta disso, no panorama geral, 8,8% dos adolescentes entrevistados apresentaram baixo peso e 23,4% estão com excesso de peso.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que uma em cada 10 crianças em idade escolar esteja com excesso de peso, o que representa, numa faixa etária de cinco a 17 anos, que entre 2 e 3% dos pequenos estão obesos.

– O mau hábito pode trazer colesterol alto e hipertensão arterial na infância, principalmente para os que possuem suscetibilidade genética. É imprescindível que a criança tenha uma alimentação equilibrada e consuma diariamente as quantidades de nutrientes adequadas para o crescimento – alerta a nutricionista Gisele Pavin, coordenadora de nutrição da Unilever.

Para driblar as estatísticas, os pais são aliados da saúde das crianças. Na hora de preparar o lanche escolar, o ideal é escolher alimentos que sejam atrativos e que façam a diferença no desenvolvimento físico e mental: bolos e tortas integrais sem recheios cremosos, sanduíches com proteínas magras como queijos, peito de peru ou atum, sucos enriquecidos com cálcio, vitaminas e outros minerais, essenciais ao bom funcionamento do organismo. Abaixo, a nutricionista dá outras dicas:

Saiba mais:

PRATICIDADE

- No quesito rápido e saudável, opte por incluir uma fruta na merendeira. Pode ser uma porção inteira de banana, maçã ou pera, por exemplo, ou potinhos com a fruta picada e lavada – morango, laranja e abacaxi são deliciosas e atrativas opções para as crianças.

PÃES E BOLOS

- Alimentos fontes de carboidrato são essenciais para dar energia aos pequenos. Escolha um bolo simples, sem muita cobertura, ou um sanduíche com pão integral e recheio de peite de peru, presunto magro ou pastinhas com maionese light, ervas, cenoura ralada e alface.

SUCOS E REFRIGERANTES

- Sempre que possível, evite os refrigerantes na hora do lanche e escolha sucos (regulares ou de soja). Os pais devem observar, principalmente, a quantidade de açúcar, sódio e gordura (nos achocolados) indicada no rótulo das bebidas.


Fonte:Zero Hora.

Saiba mais sobre os três tipos mais comuns de câncer de pele.

Câncer de pele exige diagnóstico de profissional especializado.

O câncer de pele é o tipo de câncer de maior incidência no Brasil. Representa cerca de 25% dos tumores malignos registrados no país nos últimos anos, sendo que, em 2008, mais de 50 mil brasileiros manifestaram a doença, segundo estudos do Instituto Nacional do Câncer.
A doença se caracteriza pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele, explica o dermatologista Marco Antônio de Oliveira, especializado em oncologia e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. As células formam camadas, umas mais profundas que as outras. Os diferentes tipos de câncer de pele estão relacionados à profundidade das camadas afetadas.
— A pele humana tem uma substância chamada melanina, que é responsável por criar uma espécie de barreira que protege o núcleo das células contra os efeitos malignos de agentes externos, como, por exemplo, a radiação ultravioleta dos raios solares. Quando as células da pele que têm este pigmento perdem sua função normal, elas se proliferam de maneira desordenada, reproduzindo e formando lesões irregulares, que caracterizam o câncer — diz.
Existem três tipos mais comuns de câncer de pele:
O carcinoma basocelular é o mais freqüente, representando 85% dos casos. É mais comum surgir ao redor dos 40 anos, pois está diretamente ligado à exposição solar cumulativa durante a vida. Apesar de raramente causar metástase, pode destruir os tecidos à sua volta, atingindo até cartilagens e ossos.
Já o carcinoma espinocelular representa 10% dos casos e é uma modalidade mais grave do que o carcinoma basocelular. Pode se disseminar por meio de gânglios e derivar em metástase. Entre suas causas, além da exposição prolongada aos raios solares durante a vida, principalmente sem a proteção adequada, também está o tabagismo.
O melanoma é o tipo mais perigoso, com alto potencial de produzir metástase. Não responde bem a tratamentos e representa aproximadamente 3% dos casos. Pode levar à morte se não houver diagnóstico e tratamento precoce. É mais freqüente em pessoas de pele clara e sensível. Normalmente, inicia-se com uma pinta escura.
O índice de mortalidade provocado pelo câncer de pele é pequeno, sendo que apenas o melanoma pode levar a óbito. A morbidade, por sua vez, se manifesta em grande parte dos casos, se não houver um rápido diagnóstico e tratamento adequado, pode provocar a destruição local das células da pele, deformações e, até mesmo, mutilações. Para estes casos, os tratamentos mais comuns incluem cirurgias ambulatoriais (ou de maior porte, nos casos mais graves) e radioterapia.
A maior arma contra o câncer de pele é a prevenção, explica o dermatologista. A predisposição genética, exposição constante a raios-X e a substâncias químicas (como arsênico e outros produtos tóxicos) e ao vírus do HPV são outras causas que podem levar ao surgimento do câncer.
No entanto, a principal medida é, sem dúvida, evitar a exposição aos raios solares, pois seus efeitos são cumulativos, fazendo com que a doença apareça após muitos anos. Utilizar sempre o filtro solar e evitar os horários em que a incidência dos raios ultravioleta é maior (entre as 10h e as 16h) são medidas simples que ajudam a manter a pele saudável e a evitar problemas desagradáveis e perigosos no futuro.
— Cabe ao médico especializado em oncologia dermatológica identificar as causas da doença, a fim de fazer o diagnóstico correto e estabelecer o tratamento mais adequado a cada caso — alerta Marco Antônio de Oliveira.


Fonte:ClicRBS- BEM ESTAR.

Adversidades e estresse na infância geram problemas de saúde no futuro.

Riscos de longo prazo.
Adversidades e estresse no início da vida podem levar a problemas de saúde no futuro e até mesmo à morte prematura, segundo uma série de estudos apresentados em um encontro da Associação Americana de Psicologia, na Califórnia.

Os estudos sugerem que o estresse na infância provocado pela pobreza ou por abusos pode levar a doenças cardíacas, inflamação e acelerar o envelhecimento celular.

Segundo os responsáveis pelas pesquisas, as experiências no início da vida podem deixar "marcas duradouras" sobre a saúde no longo prazo.

Emoções negativas.
Em um dos estudos, pesquisadores da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, analisaram a relação entre viver em pobreza e os sinais iniciais de doenças cardíacas em 200 adolescentes saudáveis.

Eles verificaram que aqueles que vinham de famílias mais pobres tinham artérias mais endurecidas e uma pressão sanguínea mais elevada.

Uma segunda pesquisa do mesmo grupo mostrou que as crianças dos lares mais pobres eram mais propensas a interpretar uma série de situações sociais simuladas como ameaçadoras.

Elas também tinham pressão e batimentos cardíacos mais altos e apresentaram sinais mais fortes de hostilidade e raiva em três testes de laboratório.

Os resultados apoiam outras pesquisas que mostram uma ligação entre uma infância com alto nível de estresse e futuras doenças cardiovasculares, segundo a coordenadora dos estudos, Karen Matthews.

Segundo ela, ambientes imprevisíveis e com estresse levam as crianças a ficarem "hipervigilantes" em relação a percepções de ameaças.

"Interações com outros se tornam então uma fonte de estresse, que pode elevar o nível de estimulação, a pressão sanguínea e os níveis de inflamação e esgotar as reservas do corpo. Isso estabelece o risco para doenças cardiovasculares", disse.

Emoções que afetam o corpo

Outro estudo apresentado na conferência mostrou que eventos na infância como a morte de um dos pais ou abusos podem tornar as pessoas mais vulneráveis aos efeitos do estresse na vida posterior e até mesmo reduzir a expectativa de vida.

Pesquisadores da Universidade de Ohio State analisaram um grupo de adultos mais velhos, alguns dos quais cuidavam de pessoas com demência.

Eles avaliaram diversos indicadores de inflamação no sangue que podem ser sinais de estresse, assim como o comprimento dos telômeros - fitas de DNA que se encurtam a cada vez que as células se dividem e que podem ter relação com doenças relacionadas à idade.

Os 132 participantes também responderam a um questionário sobre depressão e sobre abusos ou negligências sofridos na infância.

O estudo relacionou abusos físicos, emocionais ou sexuais durante a infância com telômeros mais curtos e níveis mais altos de inflamação mesmo após serem descartados outros fatores como idade, sexo, índice de massa corporal, exercícios, sono e se a pessoa era responsável por cuidar de alguém.

"Nossa pesquisa mostra que as adversidades na infância deixam uma sombra longa sobre a saúde da pessoa e podem levar a inflamações e envelhecimento celular muito antes do que em aqueles que não passaram por isso", disse a coordenadora do estudo, Janice Kiecolt-Glaser.

"Aqueles que sofrem diversas adversidades podem encurtar sua expectativa de vida entre 7 e 15 anos", afirmou.

Fonte:Diário da Saúde.