quinta-feira, 22 de julho de 2010

Cresce número de pessoas com AIDS com mais de 50 anos no Brasil

Homens e mulheres na terceira idade estão fazendo sexo sem prevenção e se contaminando com o vírus.

Dia 1º de dezembro foi o Dia Mundial de Luta Contra a AIDS. A data foi criada pela Assembléia Mundial de Saúde, em outubro de 1987, com apoio da Organização das Nações Unidas – ONU, para reforçar a solidariedade, a tolerância, a compaixão e a compreensão com as pessoas infectadas pelo HIV/AIDS. A escolha dessa data seguiu critérios próprios das Nações Unidas e no Brasil, a data passou a ser adotada a partir de 1988.

A AIDS (na sigla em português: SIDA – Síndrome da Imunodeficiência* Adquirida) não atinge apenas os jovens, pois vem sendo registrado um aumento significativo da doença entre a população da terceira idade. Segundo dados do Ministério da Saúde, 2% da população acima de 60 anos são portadores do vírus HIV, o que significa que 5.500 idosos têm a doença no Brasil. Homens e mulheres na terceira idade estão fazendo sexo sem prevenção e se contaminando com o vírus da AIDS. E não é só isso.
Os números da doença em pessoas com mais de 50 anos crescem no país. A nova geração de idosos que hoje já têm recursos para prolongar a qualidade de vida, acaba por aumentar também sua sexualidade, pois as pílulas azuis (Viagra) fazem grande sucesso. Se estão ativos para dançar, passear e estudar, também estão para namorar, mas ninguém pensa na vovó e no vovô fazendo sexo. O homem mais velho tem mais dificuldade de aceitar o preservativo, porque ele associa isso à sua juventude, quando não se usava muito a camisinha e a AIDS ainda não existia.

Outro fator importante é que ainda existe o tabu de se falar sobre sexo na terceira idade, seja pela mídia, pela família e até nos consultórios médicos, que devem estar atentos, pois uma das manifestações da AIDS na velhice é o quadro de Demência, ou postos de saúde onde uma orientação poderia ser feito sem preconceitos.

Preocupados com os resultados dessa pesquisa o Programa Nacional de DST/ AIDS e a Coordenação de Saúde do Idoso, ambos ligados ao Ministério da Saúde, firmaram uma parceria e elaboraram uma campanha que deverá ficar pronta no segundo semestre do ano que vem, e prevê ações que incentivam o uso do preservativo feminino e masculino, com distribuição gratuita em programas voltados para a terceira idade, bem como a inclusão do teste de HIV nos procedimentos feitos nessa faixa etária.

De 1980 a junho de 2009, foram registrados 544.846 casos de AIDS no Brasil. Durante esse período, 217.091 mortes ocorreram em decorrência da doença. Por ano, são notificados entre 33 mil e 35 mil novos casos de AIDS. Em relação ao HIV, a estimativa é de que existam 630 mil pessoas infectadas no país.


Fonte:http:www.portalterceiraidade.org.br

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Homens e mulheres na terceira idade estão fazendo sexo sem prevenção e se contaminando com o vírus.

Dia 1º de dezembro foi o Dia Mundial de Luta Contra a AIDS. A data foi criada pela Assembléia Mundial de Saúde, em outubro de 1987, com apoio da Organização das Nações Unidas – ONU, para reforçar a solidariedade, a tolerância, a compaixão e a compreensão com as pessoas infectadas pelo HIV/AIDS. A escolha dessa data seguiu critérios próprios das Nações Unidas e no Brasil, a data passou a ser adotada a partir de 1988.

A AIDS (na sigla em português: SIDA – Síndrome da Imunodeficiência* Adquirida) não atinge apenas os jovens, pois vem sendo registrado um aumento significativo da doença entre a população da terceira idade. Segundo dados do Ministério da Saúde, 2% da população acima de 60 anos são portadores do vírus HIV, o que significa que 5.500 idosos têm a doença no Brasil. Homens e mulheres na terceira idade estão fazendo sexo sem prevenção e se contaminando com o vírus da AIDS. E não é só isso.
Os números da doença em pessoas com mais de 50 anos crescem no país. A nova geração de idosos que hoje já têm recursos para prolongar a qualidade de vida, acaba por aumentar também sua sexualidade, pois as pílulas azuis (Viagra) fazem grande sucesso. Se estão ativos para dançar, passear e estudar, também estão para namorar, mas ninguém pensa na vovó e no vovô fazendo sexo. O homem mais velho tem mais dificuldade de aceitar o preservativo, porque ele associa isso à sua juventude, quando não se usava muito a camisinha e a AIDS ainda não existia.

Outro fator importante é que ainda existe o tabu de se falar sobre sexo na terceira idade, seja pela mídia, pela família e até nos consultórios médicos, que devem estar atentos, pois uma das manifestações da AIDS na velhice é o quadro de Demência, ou postos de saúde onde uma orientação poderia ser feito sem preconceitos.

Preocupados com os resultados dessa pesquisa o Programa Nacional de DST/ AIDS e a Coordenação de Saúde do Idoso, ambos ligados ao Ministério da Saúde, firmaram uma parceria e elaboraram uma campanha que deverá ficar pronta no segundo semestre do ano que vem, e prevê ações que incentivam o uso do preservativo feminino e masculino, com distribuição gratuita em programas voltados para a terceira idade, bem como a inclusão do teste de HIV nos procedimentos feitos nessa faixa etária.

De 1980 a junho de 2009, foram registrados 544.846 casos de AIDS no Brasil. Durante esse período, 217.091 mortes ocorreram em decorrência da doença. Por ano, são notificados entre 33 mil e 35 mil novos casos de AIDS. Em relação ao HIV, a estimativa é de que existam 630 mil pessoas infectadas no país.


Fonte:http:www.portalterceiraidade.org.br